Treinar a inteligência artificial pode ser uma tarefa árdua quando se trata de sequências de DNA. No entanto uma iniciativa na McGill University em conjunto com a empresa de games Gearbox transformou isso em algo divertido e com mais de 700 mil colaboradores do mundo todo. E nesse artigo vai ser explicado exatamente como eles conseguiram tamanha façanha e um número tão grande de voluntários. Primeiro é preciso explicar que o processo envolve sequências de DNA de trilhões de micróbios que estão no aparelho digestivo humano, reorganizar estas sequências e entender quais são semelhantes ajuda a indicar quais linhas estão associadas com quais doenças. Mesmo com algoritmos heurísticos tentando fazer tal associação eles ficavam "presos" em soluções não ideais. Os pesquisadores então decidiram transformar estas sequências em blocos coloridos e embuti-los dentro de um mini-game do aclamado jogo Borderlands 3.
O mini-game chamado Borderlands Science transforma os diferentes nucleotídeos em blocos coloridos, que o jogador ajuda a alinhar em colunas. Ao montá-los e movê-los de forma a associar as cores o jogador está ajudando a encontrar erros nas análises de dados dos computadores do mundo real. A experiência também recompensa o jogador com dinheiro do jogo e muitos outros benefícios como por exemplo o aumento no ganho de experiência de seu personagem do jogo.
A ideia não só deu certo como em Abril de 2020 o mini-game já alcançou números surreais: mais de 36 milhões de puzzles (nome usado para este tipo de quebra-cabeças) em apenas um mês, uma média de 1.6 milhões por dia. Enquanto os jogadores competem por pontuações mais altas eles estão continuamente treinando os algoritmos de machine-learning da Inteligência Artificial por trás de tal tarefa. Os micróbios que habitam esta parte do corpo humano estão ligados a diversas doenças como diabetes, autismo, Alzheimer, obesidade e muitos outros. Entender seus ecossistemas e fazer este mapeamento pode ajudar desde o desenvolvimento de tratamentos até diagnósticos mais precisos. É fascinante ver a Inteligência Artificial e a comunidade de mãos dadas em prol de uma boa causa. Graças a iniciativas como essa alinhando a colaboração da população de forma simples e divertida espera-se mapear esses micróbios e entender melhor seus ecossistemas. Para saber mais sobre a iniciativa e como ela funciona segue o link: https://dnapuzzles.org/portfolio_page/borderlands-science/ .
Sócia-fundadora da I2AI – International Association of Artificial Intelligence, hoje atuo como Head de estratégia e marketing do grupo. Acumulo mais de 24 anos de experiência profissional, tendo trabalhado em diversos setores econômicos como varejo, financeiro, industrial e serviços. Sempre com foco no cliente e olhar empreendedor, convergindo minhas habilidades humanas e comunicativas, com as de lógica e analítica para buscar resultados de sucesso.
Já liderei muitas equipes multi-diciplinares e tenho a habilidade de potencializar os talentos para a construção coletiva. Reuno experiência em processos, planejamento estratégico, inteligência de mercado, marketing estratégico, produtos e canais de venda e compras e negociação, o que me permite olhar o negócio como um todo e encontrar as melhores soluções que beneficie a cadeia.
O desafio do uso em larga escala de Inteligência Artificial Generativa
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